Hoje o “A Arte Do Meu Povo” apresenta essa grande artista, ela é um misto de Atriz, Poetisa, Cordelista, Artista Plástica, Xilogravurista. Além disso tudo, ainda é incentivadora, fomentadora e produtora Cultural, para ela cabe sim e muito bem o título de Mestra da Cultura. Estamos falando de Janete Lainha, uma grapiúna virada na gota. Mulher de Raça, Talento e Fé.
Na pesquisa feita, encontrou-se esse belo texto no endereço eletrônico https://ilheuscomamor.wordpress.com/category/janete-lainha/, que define muito bem essa grande Artista, Baiana e Nordestina!Então vamos conhecer um pouco de quem é Janete Lainha:
“A cabeça das pessoas é algo muito interessante e contraditório. Enquanto algumas gostam do amarelo, outras preferem o azul. Isso para se falar de gosto. Quanto aos costumes, existem muitas outras coisas ainda mais interessantes. Alguns acham que determinados costumes são permitidos, e não há nada demais em fazê-lo, outros acham um absurdo. E por aí vai. Essa conversa toda é para falar dos romances de Jorge Amado. Enquanto alguns se escandalizam com suas histórias, outros querem assumir tal ou qual personagem. Enquanto alguns entendem que Gabriela é uma “devassa”, outras sentem orgulho de ser cognominada Gabriela.
Estou falando também, de muitas outras, mas, especificamente de JANETE LAINHA, a “Gabriela de Ilhéus”.
Janete Lainha Coelho nasceu em Ilhéus, num dia em que se comemorava São Jorge, um dos nossos padroeiros. Ela é “filha de Oxossi e, sobretudo, Artista. Apaixonada pela Literatura Universal e todas as formas de Arte, tem uma especial devoção pelo Cordel”.
Janete atua na Casa dos Artistas, no Vesúvio, e em muitos outros lugares, como Gabriela. Atua em muitos outros espetáculos, tendo se transformado em baluarte da cultura popular local.
“Seus trabalhos literários são publicados em jornais, revistas e antologias, que impressionam pela força e elegância. Vários destes trabalhos foram premiados em concursos nacionais e em festivais, e atestam a qualidade de sua poética. Seus escritos geralmente comentam, através de uma ótica moderna e universal, o drama do ser humano”.
Janete utiliza o pseudônimo de “Nordestina a trovadora educadora” e uma literatura-informe cultural com rima desprovida e tradição rica.
Em suas publicações, na última página, tem o texto que colocamos a seguir.
A História recorre cada vez mais a fontes informais para examinar os personagens e fatos que marcam a trajetória de um povo. Seguindo essa tendência, a pesquisadora baiana Janete Lainha Coelho, a Trovadora Educadora se utiliza do cordel. Como cordelista, dispõe de mais de 400 títulos espalhados pelo Brasil. Frágeis folhetos vendidos nas praias (foi pioneira) e feiras nordestinas, para traçar um curioso panorama da realidade brasileira nos últimos anos. Do Cordel ao matuto de Jorge Amado a Minervino Silva, quase nada escapa a crítica mordaz dos poetas populares, com rimas geralmente desprovidas, mas que revelam uma riquíssima visão de mundo."
Para conhecer mais sobre a Artista visite https://www.facebook.com/janete.lainha !
e Viva “A Arte Do Meu Povo”!!!